terça-feira, 15 de setembro de 2015

Caos na Saúde

SAÚDE PÚBLICA É REPROVADA NO RIO GRANDE DO NORTE, DIZ PESQUISA


A maioria da população do Rio Grande do Norte tem uma percepção de que o poder de compra da família piorou nos últimos meses, teme perder o emprego, não acredita que Brasil vai superar a crise em um prazo de um ano, considera os partidos políticos como instituições menos confiáveis, as religiões como a que têm mais credibilidade e, na avaliação dos serviços públicos, atribui a pior nota à saúde pública e a melhor à coleta de lixo.

Essas são algumas das principais constatações da pesquisa de opinião pública feita pela Consult para a FIERN, com uma “análise dos serviços públicos no Rio Grande do Norte”. No levantamento, 78,4% dos entrevistados apontaram uma piora, nos últimos meses do poder de compra da família, enquanto 8,1% afirmaram que houve uma melhora e 13,5% afirmaram que não teve alteração na capacidade de consumo.

Na segmentação dos dados regionalmente, essa avaliação de queda de renda é maior em Mossoró, onde 91,3% apontaram uma redução do poder de compra, ante 6,7% afirmam não houve mudança. Em Natal, 78,8% consideram que houve redução da capacidade de consumo e 13,8% não identificou variação.

O temor de perder o emprego atinge 50,7% dos norte-rio-grandenses, segundo a pesquisa Consult. Entre os entrevistados, 46,1% não temem o desemprego e 3,3% não tem opinião formada sobre o assunto. Na região do Seridó, há um medo maior com possível demissão: 65%, enquanto 30,6% dos que foram ouvidos nos municípios nessa área não se preocupam com o tema.

Crise

A pesquisa Consult também perguntou sobre a expectativa com relação à possibilidade ao país sair da crise. Para 74.4% dos que responderam, o Brasil não superará a atual situação no prazo de um ano. Acreditam que há possibilidade de uma solução para a crise em doze meses 16,7% e 7,2% afirmaram não saber dizer.

O maior percentual dos céticos no que diz respeito às chances de uma solução para a crise está na região Central /Potengi (83,3%).


E apenas no Seridó o índice dos que acreditam em uma solução em um prazo de até um ano está ligeiramente inferior a 60 pontos (59%). (FIERN)

Fonte: FalaRN

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